segunda-feira, 4 de junho de 2018

OS DONATÁRIOS DA CAPITANIA HEREDITÁRIA POTIGUAR

 PERÍODO DE 1597 A 1802, DESDE MANUEL DE MASCARENHAS HOMEM A ANTONIO DE BARROS PASSOS.

 A Capitania do Rio Grande do Norte foi dada pelo Rei D. João III, aos donatários JOÃO DE BARROS e AIRES DA CUNHA. João de Barros nunca veio ao Brasil. Enquanto, a AIRES DA CUNHA, a embarcação em que viajava com destino a Capitania do Rio Grande do Norte afundou e ele morreu. assim sendo, durante um período de quase 100 anos o Rio Grande do Norte ficou abandonado. Somente no ano de 1597, chegou o primeiro donatário da capitania norte-rio-grandense, na pessoa de MANUEL MASCARENHAS HOMEM, comandante da expedição marítimo-terreste. Juntamente com Mascarenhas, vieram também na mesma expedição as pessoas de ALEXANDRE DE MOURA e JERÔNIMO DE ALBUQUERQUE. Por terra avançou o Capitão-Mor da Paraíba, FELICIANO COELHO, cujas tropas sofreram, todavia, terrível epidemia de bexigas. Atingindo também aos franco-potiguares. Apesar dito, o grosso da expedição alcançou o Rio Grande do Norte nos últimos dias de dezembro de 1597 ou nos primeiros dias do ano seguinte, motivo das escoltas dos nomes da futura cidade real de Natal, e do forte que a defendia, o Forte doos Reis Magos. Afastados os remanescentes franceses, pacificadores a região e deixando o Forte dos Reis Magos sob o comando de Jerônimo de Albuquerque, o Capitão-Mor Manoel de Mascarenhas Homem e o Capitão-Mor da Paraíba Feliciano Coelho, regressaram a Pernambuco e Paraíba. Portanto, a pacificação do Rio Grande do Norte foi obra daqueles homens, os quais receberam também a contribuição eficaz do Jesuíta Padre Francisco Pinto. Em 1859, na cidade de Filipéia, foi celebrada a paz e, assim, como a Paraíba, passou o Rio Grande do Norte à categoria de nova Capitania Real. Veja a seguir os nomes dos donatários da Capitania do Rio Grande do Norte. Relacionaremos nas páginas seguintes os nomes de todos os homens que governaram o Estado do Rio Grande do Norte, desde 1597, através do donatário da Capitania Hereditária, Manuel de Mascarenhas Homem, este comandante da expedição colonizadora do Rio Grande do Norte, passando pelos governadores da Capitania, presidentes da Província e governadores, através do primeiro, na pessoa de Lopo Joaquim de Almeida Henrique, nomeado por carta patente de 2 de junho de 180, tomando posse a 20 de agosto de 1802 e governando até 19 de fevereiro de 1806, cujo período perdurou até 5 de maio de 1824, quando D. João VI transformou as capitanias em províncias, estas foram inicialmente governadas por uma junta governativa provisória. Cinco eram os membros da junta da província do Rio Grande do Norte, que teve como primeiro presidente o coronel Joaquim José do Rego Barros, que tomou posse em 3 de dezembro de 1821, e por último, o padre Manuel Pinto de Castro, que assumiu em 18 de março de 1822 e governou até 24 de janeiro de 1824, quando passou o primeiro presidente da província,Tomás de Araújo Pereira, passando por 92 , com destaque para Antônio Basílio que assumiu a presidência em cinco períodos, a primeira vez, de 21 de julho de 1883 a 22 de agosto de 1883, inclusive fora o último presidente de nossa província, que tomou posse a 23 de outubro de 1889 e foi deposto a 17 de novembro de 1889, pelo advento da proclamação da republica, ocorrida em 15 de novembro daquele ano, que inicialmente ficou a cargo de um presidente, que teve como e único residente o senhor Pedro Velho de Albuquerque Maranhão, que governou até 6 de dezembro de 1889, passando para Adolfo Afonso da Silva Gordo, primeiro governador do Estado do Rio Grande, cujo regime perdura até hoje, apesar de ter passado por várias modificações, através da nossa atual governadora Vilma Faria, eleito em 3 de outubro de 2002, com seus respectivos períodos de governo, começando pelo donatários da Capitania hereditária do Rio Grande do Norte, e incluindo o período em que os holandeses dominaram o Rio Grande do Norte, de 12 de fevereiro de 1633 a 17 de fevereiro de 1654.

OS DONATÁRIOS DA CAPITANIA HEREDITÁRIA DO RIO GRANDE DO NORTE
     Vejamos em seguida os nomes dos donatários da Capitania do Rio Grande do Norte, no período de 1597 a 1802, desde Manuel de Mascarenhas Homes a Antonio de Barros Passos:
1 – MANUEL MASCARENHAS HOMEM – Comandante da expedição colonizadora do Rio Grande do Norte. Dezembro de 1597. Nasceu em Portugal, a 26 de julho de 1559. Ao contrário do que se tem escrito Mascarenhas Homem não foi o primeiro Capitão-Mor da Capitania do Rio Grande do Norte, isto sim, a primeira autoridade cronológica Capitão-Mor de Pernambuco, chefiou a expedição conquistadora do Rio Grande, cumprindo ordens d’El Rey Felipe II, de Espanha, I de Portugal. As naus da conquista, sob o seu comando geral, fundaram na foz do rio Potengi, então denominado de Rio Grande, a 25 de dezembro de 1597. Mascarenhas Homem tudo fez para integrar o Rio Grande, no domínio d’El Rey, seu senhor, e conseguiu plenamente, o seu intento. Ordenou a construção da fortaleza dos Reis Magos e concedeu a primeira sesmaria. Teria sido ele o fundador da Cidade do Natal, no entender de Hélio Galvão, Olavo de Medeiros Filho e outros historiadores. Em 1599 esteve com o Governador Geral do Brasil, D. Francisco de Souza, tratando de assuntos do Rio Grande do Norte, e a 11 de junho do mesmo ano, participou na Paraíba da celebração das pazes entre portugueses e potiguares, ato que marcou o início de fato da colonização. Mascarenhas Homem voltaria por mais de uma vez no Rio Grande do Norte, empenhado em consolidar a conquista. A seu respeito disse Hélio Galvão: “O capitão a que, se dera a incumbência de conquistar o Rio Grande do Norte e edificar a Fortaleza, não era um homem qualquer,. Algumas notas para a sua ainda não feita biografia autorizam o conceito”. Após referir-se a sua ilustre ascendência, prossegue o historiador. “Participou de lutas em Africa e foi governador de Arzila.Na armada do General Fernão Teles de Menezes, Que saiu do Porto de Lisboa para repelir corsários ingleses, Mascarenhas homem comandava um galeão. Veio para o Brasil com o encargo especifico de receber a carga da nau São Pedro, que certamente avariada não pôde seguir viagem, e aqui ficou. Nomeado capitão-mor de Pernambuco, governou de 1596 a 1603 e desempenhou várias missões, inclusive a conquista do Rio Grande do Norte. Voltando ao reino, recebeu outras comissões importantes e o título de Conselho Real (...) Foi ainda general do Ceilão e comendador da Ordem de Cristo.



2 – JERÔNIMO DE ALBUQUERQUE MARANHÃO, nomeado Capitão da Fortaleza dos Reis Magos, tomou posse no dia 24 de junho de 1598. Em janeiro de 1600 já não governava. Natural de Olinda-PE, nascido a 22 de abril de 1548 e faleceu no Engenho de Cunhaú-RN, a 11 de fevereiro de 1618 Filho de Jerônimo de Albuquerque (cunhado do primeiro donatário e senhor de Pernambuco) e da índia Maria do Espírito Santo, filha do cacique Arco-Verde. Elemento chave na conquista do Rio Grande do Norte, juntamente com o padre Francisco Pinto, foi artifício da paz com os índios, possibilitando o lançamento dos alicerces da colonização. Filho de português, com o mesmo nome, desfrutava de grande prestigio entre os indígenas, com os quais se comunicava diretamente, por conhecer bem a língua geral. Dele disse o seu contemporâneo Dom Gaspar de Souza: “Sem índios não se pode fazer guerra e sem Jerônimo de Albuquerque não temos índios”. As pazes, solenemente ratificadas na cidade de Filipina, capital da Paraíba, no dia 11 de junho de 1599. Abriram caminho para dominação portuguesa. Por muito tempo pensou que Jerônimo de Albuquerque tivesse sido o primeiro Capitão-Mór do Rio Grande do Norte e fundador da cidade do Natal. Esse o entendimento do historiador Vicente Lemos, que afirmou: “ 25 de dezembro (de 1599), Jerônimo de Albuquerque saindo da fortaleza (dos Reis Magos), na distância de meia légua, num terreno elevado e firme, que já se denominava “povoação dos Reis” demarcou os sítio da cidade que recebeu o nome de Natal (...)”. Modernamente, porém, outros historiadores como Luís da Câmara Cascudo, Hélio Galvão, Olavo de Medeiros Filho, entendem que Jerônimo de Albuquerque sucedeu ao Capitão-Mor João Rodrigues Colaço e que a fundação de Natal deve-se a Manuel Mascarenhas homem, Capitão-Mor de Pernambuco e chefe da expedição conquistadora. Quando à frente da Capitania, Jerônimo de Albuquerque doou aos seus filhos Antonio e Matias de Albuquerque uma grande sesmaria na Ribeira do Cunhaú, da qual se originou o primeiro núcleo de povoamento no interior do Rio Grande do Norte – engenho Cunhaú. Guerreiro valoroso acompanhou Diogo de Campos na jornada milagrosa que expulsou os franceses do Maranhão (1614). “Foi ali que ganhou as maiores amizades e as glórias mais altas. E os ódios mais fundos”. (Hélio Galvão). Vencedor em Guaxenduba adotou em regozijo o sobrenome Maranhão. Foi o primeiro Capitão-mor do Maranhão (MOJ)
3 – JOÃO RODRIGUES COLAÇO, Capitão-Mor, Donatário da Capitania potiguar no período de 9 de janeiro de 1600 a 8 de janeiro de 1603. Nascido a 17 de novembro de 1566 e faleceu no \no de 1647, primeiro sesmeiro na Capitania do Rio Grande do Norte; Há controvérsia quanto ao fato de ter sido João Rodrigues Colaço o primeiro Capitão-mor da Capitania do Rio Grande do Norte, é certo que ele foi o primeiro sesmeiro. Assumiu o governo em 9 de janeiro de 1600 e em 23 do mesmo mês e ano teve a sua sesmaria “dada por Manuel Mascarenhas Homem, capitão-mor de Pernambuco (...), Era de 2600 braças (Cascudo). Governou a Capitania potiguar até 8 de janeiro de 1603. Em sua administração, concedeu terras ao longo do rio Curimataú, para o sul, e pouco mais de duas léguas para o norte de Natal. Ele próprio diz “ser a primeira pessoa que começou a rosar e a fazer benfeitoria no Rio Grande”. Acrescenta que “comprara escravo de Guiné e queria fazer umas coisas no sítio que estava escolhido para a cidade” (de Natal). Tinha então 37 anos, como depreende da sua qualificação em um termo de assentada de 1903, citado pelo historiador Hélio Galvão. A leitura deste documento – salienta Galvão – “cria em redor de Colaço um ambiente de simpatia. A nobre sobriedade de suas respostas sobre alguns temas revela um homem de caráter marcado, de personalidade alheia a condicionamentos eventuais, contratando com a prolixa e ser vil confirmação de outros depoentes dos três itens da justificação. Frei Vicente do Salvador, em sua História do Brasil, narra o seguinte episódio, ocorrido no tempo de Colaço à frente da Capitania: “Logo em princípio veto ali um homem de4gradado pelo bispo de Leiria, o qual, ou zombando ou pelo entender assim, pôr na sentença: “Vá degredado por três anos para o Brasil, donde tornará rico e honrado”. E assim foi que o homem se casou com uma que também veio do reino ali ter, não por dele algum que lhe dessem com ela, senão por haver ali outra e de tal maneira souberam granjear a vida que nós mil cruzados com que foi para sua terra em companhia do capitão-mor do Rio Grande João Rodrigues Colaço, e de sua mulher
 4 – JERÔNIMO DE ALBUQUERQUE MARANHÃO, nomeado Capitão-Mor por patente real de 9 de janeiro de 1603 e governo, pela segunda vez, a Capitania do Rio Grande, até fins de 1909 ou princípios de 1960
5 – LOURENÇO PEIXOTO CIRNE, Capitão Mor em 31 de agosto de 1609. Deve ter assumido em 1960 e governou até outubro de 1613.
6 - FRANCISCO CALDEIRA CASTRO BRANCO,Capitão-Mor, já governava em 3 de outubro de 1913. Não ultrapassou junho de 1615.
7 – ESTEVAM SOARES DE ALMEIDA, Capitão-Mor nomeado a 14 de outubro de 1913. Governou até 1617 (IV-77) ou 1618 (XVII-12).
8 – AMBRÓSIO MACHADO, nomeado Capitão-Mor a 20 de agosto de 1616. Parece ter governado até como ganhar dinheiro extra 1621.
 9 – ANDRÉ GOMES DE MELO, nomeado Capitão-Mor a 13 de julho de 1624. Já não governava em junho de 1625.
10 – FRANCISCO GOMES DE MELO, nomeado Capitão-Mor a 13 de julho de 1924. Há provas de seu governo no Rio Grande do Norte.
11 – BERNARDO DA MOTA, nomeado Capitão-Mor em 22 de março de 1619. Não se sabe quando assumiu e que tempo durou sua administração.
 12 – DOMINGOS DA VEIGA CABRAL, julgo-o nomeado pelo Governador-Geral do Brasil em 1630, governando até fins de 1631. OBS.: O Governador-Geral do Brasil que possivelmente tenha nomeado Domingos da Veiga, conforme julgou do livro “GOVERNO DO RIO GRANDE DO NORTE” – Luiz da Câmara Cascudo foi Diogo Luís de Oliveira, que governou o Brasil no período de 28 de dezembro de 1626 a 11 de dezembro de 1935.
13 – CIPRIANO PORTO CARNEIRO, nomeado Capitão-Mor em 22 de julho de 1627. Deve ter governado até fins de 1632 ou janeiro de 1633.
 14 – PEDRO MENDES DE GOUVEIA. Era Capitão-Mor em dezembro de 1933 quando os holandeses se apossaram do Forte dos Reis Magos.

DOMINIO DOS HOLANDESES
 A região Nordeste produzia cana-de-açúcar, assim sendo, passou a interessar aos holandeses – um povo que morava do outro lado do Oceano Atlântico. As salinas e a grande quantidade de gado existente no Rio Grande do Norte despertaram a cúbica dos holandeses. Por isso, eles entraram em luta com o povo do Rio Grande do Norte, para dominá-lo. Em 1633, os holandeses venceram a luta e tomaram o Porto do Reis Magos, construído no ano de 1599 e ficaram durante um período de 20 anos. Eles mudaram o nome da cidade do Natal para “Nova Amsterdã”. Espalharam-se pelo interior e tomaram conta de Barra de Cunhaú, Uruaçu e Extremoz. Em 1654, depois de muita luta, portugueses e índios rio-grandenses tendo à frente Antonio Felipe Camarão (índio Poti) conseguiram expulsar os holandeses da Capitania do Rio Grande do Norte. Os holandeses dominaram o Rio Grande do Norte no período de 12 de fevereiro de 1633 a 17 de fevereiro de 1654.

15 - DOM ANTÔNIO FELIPE CAMARÃO - O índio Poti, nasceu em 5 de outubro de 1.580, na aldeia de Igapó, às margens do Rio Potengi. Foi batizado com o nome de Antônio, no dia 4 de março de 1612, nessa mesma data casou-se com a índia CLARA JOAQUINA DE ALMEIDA E CASTRO “Clara Camarão”, nascida em Natal, no ano de 1589 e faleceu em Fortaleza, ignora-se a data de falecimento. Heroína potiguar, a qual acompanhou o marido nas lutas pela expulsão dos holandeses ao qual acresceu "Felipe", em homenagem ao rei de Espanha e "Camarão", tradução do vocábulo "Poti". Deslocou sua tribo de potiguares para Pernambuco, apresentando-a ao governador Matias de Albuquerque para lutar contra os holandeses. Felipe Camarão tomou parte em inúmeras ações contra os batavos, particularmente na 1ª batalha dos Guararapes, em 19 de abril de 1648, quando a sua tribo constituiu um dos quatro terços do "Exército Patriota". Notabilizou-se como guerreiro, o que lhe valeu o título de "Dom", o recebimento do brasão d'armas e o hábito de Cristo, além da patente de Capitão-Mor e de "Governador de todos os índios do Brasil". Em conseqüência dos ferimentos sofridos na 1ª batalha dos Guararapes, Felipe Camarão veio a falecer, não participando da 2ª batalha, ocasião na qual o terço dos potiguares foi comandado pelo seu sobrinho, o índio Diogo Camarão. Antônio Felipe Camarão é considerado um dos "Patriarcas da Força Terrestre". Falecendo Arraial da Várzea, Pernambuco, a 24 de agosto de 1648.
15 – ANTONIO VAZ GONDIM, nomeado Capitão-Mor em fevereiro de 1654, governando até 5 de dezembro de 1663.
16 – VALENTIM TAVARES CARAL, nomeado por patente real de 12 de fevereiro de 1963, assumiu em 5 de dezembro de 1663, governando até 21 de janeiro de 1970.
 17 – ANTONIO DE BARROS REGO, nomeado Capitão-Mor a 13 de fevereiro de 1668, assumiu em 21 de janeiro de 1970, governando até 21 de junho de 1973
18 - ANTONIO VAZ GONDIM, nomeado, pela segunda vez, a 5 de outubro de 1672.assumiu em 21 de junho de 1673, governou até 21 de março de 1677
19 – FRANCISCO PEREIRA GUIMARÃES, nomeado  Capitão-Mór em 28 de maio de 1676, posse em 21 de maio de 1677, governou até 2 de setembro de 1678, quando faleceu
20- GOVERNO DO SENADO DA CÂMARA DO NATAL, de 2 de novembro de 1678 a 3 de abril de 1676
21 – GERALDO DE SUNI, nomeado interinamente a 7 de janeiro de 1679, tomou pose em 3 de abril de 1679, governando até 3 de setembro de 1681
 22 – GOVERNO DO SENADO DA CÂMARA DO NATAL, de 3 de setembro e dias de novembro de 1681, pelos seus oficiais ANTONIO GONÇALVES PEREIRA e FRANCISCO PEREIRA COELHO
23 – ANTONIO DA SILVA BARBOSA, nomeado a 5 de junho de 1681, assumiu a 3 de outubro de 1681, governando até 25 de maio de 1682.
 24 – MANUEL MUNIZ, nomeado a 4 de junho de 1681, assumiu a 3 de outubro de 1861 e governou 30 até agosto de 1685
25 – PASCOAL GONÇALVES DE CARVALHO, nomeado a 11 de outubro de 1684, tomou posse em 30 de agosto de 1685 e governou até julho de 1688
26 – AGOSTINHO CESAR DE ANDRADE, nomeado pelo Governador-Geral e depois por patente real de 7 de maio de 1688, tomou posse em junho de 1688 e governou até 20 de agosto de 1692
27 – SEBASTIÃO PIMENTEL, nomeado a 17 de março de 1692, tomou posse em 22 de agosto de 1692, governou até 3 de outubro 3 de outubro de 1693, quando faleceu
28 - AGOSTINHO CESAR DE ANDRADE, nomeado pela SEGUNDA vez, a 6 de julho de julho de 1694, tomou posse a 6 de outubro de 1694, governando até princípios de 1695.
29 – BERNARDO VIEIRA DE MELO, nomeado por patente real de8 de janeiro de1695, ignora-se a posse. O Senado da Câmara solicitou, em 2 de fevereiro de 1697, sua recondução no governo e foi atendido pela carta regia de 18 de novembro de 1697. Esta sua segunda administração estendeu-se até 14 de agosto de 1701
30 – ANTONIO DE CARVALHOO E ALMEIDA, nomeado a 14 de março de 1701, assumiu em 15 de agosto de 1701, governou até dezembro de 1705
31 - SEBASTIÃO NUNES COLARES, ignora-se as datas de nomeação e posse. Governou de dezembro de 1705 a novembro de 1708
32 – ANDRE NOGUEIRA DA COSTA, nomeado a 31 de março de 1708, tomou posse em 30 de novembro de 1708, governando até 20 de junho de 1711
33 – SALVADOR ALVARES DA SILVA, nomeado a 17 de julho de 1711, tomou posse a 30 de novembro de 1711, governou até 20 de junho de 1715
33 – domingos amado, nomeado a 12 de março de 1715, assumiu em 30 de junho de 1715, governou até 3 de julho de 1718
34 – LUIZ PEREIRA FREIRE, nomeado a 23 de janeiro de 1718, assumiu em 3 de julho de 1718, governou até 3 de junho de 1718.
35 – GOVERNO DO SENADO DA CÂMARA DO NATAL, de 28 de fevereiro de 1722 a 8 de março de 1722.
36 – LUIZ PEREIRA DA NOBREGA, nomeado a 17 de março de 1721, assumiu em 8 de março de 1822, governando até 18 de janeiro de 1728
37 – DOMINGOS DE MORAIS NAVARRO, nomeado a 30 de junho de 1727, assumiu em 18 de janeiro de 1728, governando até 19 de março de 1731. Em 1728, o Capitão Domingos de Morais, nomeou ANTONIO BEZERRA MONTEIRO para o posto de capitão de reformados da ribeira do Apodi, vago por se ter acabado o tempo em que foi provido José Soares da Costa, que não procurara confirmação. A nomeação de Monteiro foi confirmada por Patente Real de 20 de setembro de 1735 JOÃO DE BARROS BRAGA - FOTO: BLOG DO IHGRN

38 – JOÃO DE BARROS BRAGA, nomeado a 16 de julho de 1727, assumiu em 19 de março de 1731, governando até 19 de março de 1734
39 - JOÃO DE TRIVE BARRETO DE MENEZES, nomeado a 24 de março de 1734, tomou posse a 22 de outubro de 1734, governando até 30 de maio de 1739 (TAVARES DE LIRA). Nomeado a 3 de julho de 1734, posse a 21 de outubro de 1734, deixando a 18 de dezembro de 1739 (VICENTES DE LEMOS).
40 – FRANCISCO XAVIER DE MIRANDA HENRIQUES, nomeado a 10 de julho de 1739, posse a 18 de dezembro de 1739, governou até 4 de dezembro de 1751 40 – PEDRO ALBUQUERQUE MELO, nomeado a 14 de novembro de 1750, tomou posse a 30 de maio de 1751, governando até 4 de dezembro de 1760.
41 – JOÃO COUTINHO DE BRAGANÇA, nomeado em data que se  ignora, tomou posse a 4 de dezembro de 1757, governando até 14 de junho de 1760.
42 – JOAQUIM FELIX DE LIMA, nomeado a 29 de março de 1760, tomou posse a 14 de junho de 1760, governou até 28 de setembro de 1774, quando faleceu. Em 22 de fevereiro de 1762 foi instalada a Vila de São José de Mipibu, que se tornou segunda cidade do Rio Grande do Norte, criada em 16 de outubro de 1848. Nessa mesma data foi criada a primeira urbe potiguar, a de Assu.
43 – GOVERNO DO SENADO DA CÂMARA DO NATAL, de 28 de setembro de 1774 a 12 de agosto de 1781. A Ordem Regia de12 de dezembro de 1770 mandava que, na ausência dos Capitães-Mores, o governo fosse entregue a um triunvirato composto do Ouvidor, o Comandante das Tropas e o Vereador mais velho do Senado da Câmara. Como o Ouvidor residia na Paraíba, rara a fortuitamente aparece nos papeis oficiais. O Vereador mais velho era renovado anualmente.
44 – JOSÉ BATISTA FREIRE – 1774, Comandante das Tropas, e Joaquim Luiz Pereira, Juiz Ordinário. Cabendo o lugar ao Vereador mais velho o Governador de Pernambuco advertiu o erro.
45 – FREIRE – 1775, e o Vereador alferes Domingos João Campos. 46 – FREIRE – 1776 e o vereador Salvador Rebouças de Oliveira. 47 – FREIRE – 1777, e o vereador Manoel de Souza Nunes.
48 – FREIRE – 1778, e o vereador José Duarte da Silva 49 – FREIRE – 1779, e o vereador José Pedro de Vasconcelos.
50 – FREIRE – 1880, e o vereador Prudente Sá Bezerra 51 – FREIRE – 1881, e o vereador José Pedro de Vasconcelos, pela segunda vez
52 – FREIRE (até maio), daí em diante João Barbosa de Gouveia, Comandante das Tropas, e o Vereador Manoel Gonçalves Branco.
53 – GOUVEIA – 1783, e o vereador Manoel de Araújo Correia
54 – GOUVEIA – 1784, e o vereador Antonio de Barros Passos
55 - GOUVEIA - 1785, e o vereador Antonio da Rocha Bezerra
56 - GOUVEIA - 1786, e o vereador Mestre 57 - GOUVEIA - 1787 - o vereador capitão-mor Antonio Luís Ferreira 58 - GOUVEIA- 1788 - e o vereador José Pedro de Vasconcelos (até março). De 11 de abril de 1788 em diante, Manoel Gonçalves Branco. 59 - GOUVEIA - 1789 - e o vereador Joaquim de Morais Navarro
 60 - GOUVEIA - 1790 - E O VEREADOR Albino Duarte de Oliveira
61 - GOUVEIA - 1791 - 12/08/1791 e o vereador Manoel Antonio de Oliveira
62 - CAETANO DA SILVA SANCHES, 12/08/1791 a 14/03/1800 - Capitão-Mor interino, por provisão do Governador de Pernambuco, D. Tomaz José de Melo, a 10 de novembro de 1790. Nomeado efetivo por patente real de 27 de março de 1797, ratificou a posse em 7 de fevereiro de 1798.
63 - GOVERNO DO SENADO DA CÂMARA DO NATAL, 14/03/1802 - Comandante das Armas ANTONIO DE BARROS PASSOS e o vereador Luís Antonio Ferreira.
64 - -Comandante das Armas ANTONIO DE BARROS PASSOS – 1801 – 1802 - e o vereador Gonçalo Soares Raposo da Câmara 65 - Comandantes das Armas ANTONIO DE BARROS PASSOS – 1802 – 30/08/1802 - e o vereador José Lucas Álvares.
FONTE – HISTÓRIA DO RIO GRANDE DO NORTE E LUIZ DA CÂMARA CASCUDO , WIKIPÉDIA E INTERNET

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